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Atualizado em 02/12/2016 às 07:00
Redução da Selic aponta para recuperação da economia brasileira, diz economista
O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, reduziu a taxa Selic de 14 para 13,75 por cento. A reunião, que aconteceu na quarta-feira (30), foi a segunda consecutiva em que o BC decidiu diminuir a taxa básica de juros da economia brasileira. Em outubro, o Comitê também reduziu a Selic em 0,25 pontos percentuais. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia de Roraima, Florêncio Melo, a decisão do Copom foi prudente. Na avaliação do economista, a redução da Selic mostra que a economia brasileira está começando a dar os primeiros sinais de recuperação. A taxa Selic é a média de juros que o governo paga quando pega dinheiro emprestado dos bancos. Por isso, quando a Selic está alta, os bancos preferem emprestar dinheiro ao governo para lucrar mais. Ao fazer isso, os bancos cobram juros mais altos dos consumidores comuns, porque há menos dinheiro disponível em caixa. Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Economia de Roraima, Florêncio Melo, a redução da Selic não deve ter um impacto significativo no orçamento dos brasileiros em curto prazo. O economista explica, porém, que alguns sinais já podem ser sentidos na hora de fazer compras de supermercado. De acordo com comunicado divulgado pelo Banco Central, a inflação recente se mostrou mais favorável que o esperado, em parte por causa da queda dos preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida, o que permitiu a diminuição da taxa. Eduardo Nervis Krais/ Jornalismo - Grupo Chiru Comunicações