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  • Região deverá se mobilizar em apoio ao fortalecimento do Laboratório do Leite

    Unidade é uma das oito em todo o Brasil cadastrados na Rede Brasileira de Qualidade do Leite do Mapa

    Em busca de apoio para a manutenção do Laboratório de análises de leite da URIm, campus Frederico Westphalen, a universidade promoveu Fórum de Fortalecimento do Laboratório do Leite, na última quinta-feira, 11. 

    O laboratório da URI é completo, cadastrado na Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL), organismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que faz 35 mil análises/mês, atendendo 10 mil produtores nos três estados do Sul. O laboratório foi criado ainda em 2018, para aprimoramento da qualidade do leite produzido na região, possibilitando aos produtores e às indústrias a implementação de medidas imediatas para aperfeiçoamento do produto final.

    Durante o encontro a universidade buscou sensibilizar as lideranças presentes, da necessidade de apoio visto que, até este momento quem manteve os serviços foi a universidade, mesmo com os desafios especialmente com relação ao custo dos insumos necessários para as análises. 

    A diretora geral da URI/FW, Elisabete Cerutti, falou da necessidade de olhar para os próximos 10 anos do laboratório. “Nestes anos de atuação, fizemos, enquanto instituição, tudo o que foi possível para continuar com os serviços, mas a partir de agora precisaremos andar juntos. Por isso, promovemos este momento para encontrarmos alternativas para mantê-lo”, ressalta.

    Em busca de apoio, o diretor Administrativo da URI, Alzenir de Vargas, abriu sua fala dizendo: "Para que a instituição possa manter o laboratório em atividade, a URI precisa de ajuda", acrescentando o custo elevado de manutenção da estrutura. “Não podemos mais custear o espaço com mensalidade de aluno, precisamos de ajuda de municípios e do Estado, inclusive para continuarmos com a excelência dos serviços prestados”, salientou.

    Participaram do encontro autoridades e lideranças, locais, regionais e estaduais, como o fiscal agropecuário, José Paolo Camilo, representando o secretário de Agricultura do RS, Giovane Feltes; o secretário Executivo do Gabinete de Articulações aos Municípios e Prefeitos da Secretaria da Casa Civil, Salmo Dias de Oliveira; o prefeito de Palmitinho e presidente da Amzop, Caetano Albarello, e o prefeito de Frederico Westphalen e vice-presidente da Famurs, José Alberto Panosso.

    Também participaram representantes de Executivos e Legislativos Municipais da região, de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, da Emater, Codemau, Admau, Sindilat, Fesau, Bancos e Cooperativas de Crédito, além de professores e técnicos administrativos da URI/FW e pessoas da comunidade.

    Defesa da demanda

    Após ouvirem a universidade, foi unanime entre as lideranças regionais, a continuidade dos serviços e a necessidade da manutenção do mesmo. Mostrando a realidade regional, que possui 4.163 produtores de leite e 40 empresas que fazem rotas transportando este produto, nos 42 municípios atendidos pelo Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de FW, o gerente Luciano Schwerz enalteceu a ação da URI em promover o Fórum e apresentar a realidade.

    – Somos gratos pela universidade manter o laboratório por todos estes anos, mesmo com dificuldades, pois sabemos da importância deste espaço para a realização das análises. Os nossos produtores precisam deste serviço e não podem mandar as amostras para longas distâncias, porque isso vai aumentar consideravelmente o valor pago. Colocamos a Emater à disposição para ajudar na elaboração de um plano junto aos municípios, para incentivar o laboratório – disse Schwerz.

    Sensibilizado com a importância do laboratório e a necessidade de fortalecer a cadeia do leite na região, o presidente da Amzop se comprometeu em mobilizar os municípios da associação para apoiarem esta demanda, que muito ajudará para que o produtor fique no campo e busque a qualidade no leite produzido. “Vamos dar o primeiro passo, o nosso município, Palmitinho, vai encontrar formas de formalizar um convênio com a universidade para apoiar esta necessidade”, assegura Albarello.

    O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini pontuou que o laboratório é essencial para o Estado e acredita ser viavel a construção por meio do Fundoleite, do governo do Estado, de se conseguir apoio para a manutenção. 

    Também defendeu a continuidade dos serviços, o fiscal estadual agropecuário, José Camilo, que pontuou que a estrutura ajuda muito no cumprimento das normativas. “Por isso, disponibilizamos a Secretaria de Agricultura do Estado para colaborar com este projeto, extremamente necessário para a região e para o Rio Grande do Sul”, disse.

    Com o viés do apoio do governo gaúcho, Salmo Dias de Oliveira também se dispôs a se somar junto a esta necessidade de viabilizar os próximos 10 anos do laboratório. “Proponho-me a trabalhar junto com os municípios para conveniá-los, através do Fundoleite, e encontrar formas de operacionalizar estes serviços, dando o apoio, através das prefeituras. Estamos sensíveis e comprometidos com esta demanda, pois sabemos que a URI faz e entrega muito a esta região, então queremos ajudar em tudo o que estiver ao nosso alcance”, afirma Salmo.

    O prefeito de Frederico Westphalen, propôs, ainda, que seja marcado uma audiência com o secretário de Agricultura do RS, Giovane Feltes, visando à busca de soluções para manter o laboratório. 

    Pedido formal

    Com o objetivo de fortalecer o apoio, a URI/FW, por meio de seus diretores, protocolou, junto ao secretário Salmo, um projeto completo, envolvendo toda a cadeia do leite, visando alocar recursos para o desenvolvimento da iniciativa. O representante do governo gaúcho se comprometeu em fazer chegar o documento ao governador Eduardo Leite e defender a pauta junto ao Executivo Estadual.

    Avaliação

    Ao final da reunião a diretora da URI/FW, Elisabete Cerutti, assegurou que o fórum cumpriu seu objetivo.  “Estamos radiantes e emocionados com todas as vozes que foram manifestadas em prol do fortalecimento do laboratório do leite e, principalmente, pelos caminhos desenhados para sua sustentabilidade. Certamente, fortalecidos com todos os sujeitos envolvidos seguimos estruturando os próximos 10 anos”, disse a diretora.

     

    Heloise Santi - Jornalismo Grupo Chiru
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