Remobilização do Grêmio agora é em Curitiba

O Grêmio está desde domingo à noite em Curitiba, onde irá decidir o seu futuro na Libertadores da América. Para chegar vivo na última rodada no dia 8 contra o Estudiantes, precisa necessariamente vencer o The Strongest (BOL), na quarta-feira, no Couto Pereira. Nesta segunda-feira à tarde, Renato Portaluppi comanda o primeiro dos dois treinos que fará no CT do Coxa para aprontar a equipe que voltará a campo quase um mês depois da última partida.

Foram dez dias de treinamentos em São Paulo na nova realidade imposta pelas enchentes. Longe do Rio Grande do Sul, o grupo de jogadores retoma esta semana as competições enquanto aguarda o que será decidido nesta segunda-feira no Congresso Técnico da CBF com todos os clubes da Série A. De ouvidos atentos ao que acontece no Rio de Janeiro, Renato não descuida das preocupações mais iminentes: “Até recuperarmos o ritmo de jogo, o adversário vai ter muita vantagem sobre a gente”.

Desde que toda a rotina não só de trabalho, mas a vida particular de muitos foi afetada, o treinador tem alertado para um outro tema em relação aos seus atletas na volta aos compromissos. “O teste final vai ser na próxima quarta-feira, no dia do jogo, como eles jogadores vão se sentir psicologicamente”, disse um abatido Renato na última sexta-feira.

O período sem jogos permitiu a recuperação de um único titular. O lateral-esquerdo Reinaldo volta a fazer parte do time, o que não foi possível com Pavón. O atacante permanece em tratamento de lesão muscular sem previsão de retorno. Para o duelo contra os bolivianos, Galdino deve formar o trio ofensivo junto a Soteldo e Diego Costa.

Nos bastidores, os dirigentes costuram com a federação paraguaia de futebol a liberação de Villasanti para que ele se apresente apenas para o terceiro dos três amistosos antes da Copa América. Dessa forma, ele poderia atuar contra o Huachipato e Estudiantes nas duas últimas rodadas. Suspenso quarta-feira, o paraguaio dará lugar a Dodi.

*Com informações do Correio do Povo