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Atualizado em 17/04/2014 às 10:33
Rio Grande do Sul supera número de leitos neonatais definido pelas organizações da Saúde
A respeito do número de leitos de UTI neonatal disponíveis no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) esclarece que não somente atende ao número estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS), e preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como já ampliou a oferta do serviço em todo o estado. Tanto o Ministério quanto a OMS determinam a existência de dois leitos de UTI neonatal para cada mil nascidos vivos, o que significaria ao menos 277 leitos no RS. O Estado do Rio Grande do Sul supera essa marca: possui cerca de 500 leitos de UTI neonatal em 45 hospitais. Desses, 380 atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Estado ainda conta com outros 258 leitos de UTI pediátrica em cerca de 30 hospitais, dos quais 25 prestam serviços ao SUS.
A SES informa, também, que auxilia financeiramente hospitais de todas as regiões para readequação e ampliação da estrutura das UTI Pediátricas e Neonatais. Este processo já está resultando em novos leitos e deve gerar 133 novas vagas no total, entre intensivos neonatal, pediátricos e de cuidado intermediário, ao final das reformas dos hospitais.
A Central Estadual de Regulação Hospitalar não registrou aumento no volume de solicitações de vagas nos últimos dias, em média de 18 a 20 por dia, e os casos têm sido atendidos em tempo hábil, de acordo com o critério de classificação de risco por gravidade clínica. A SES reforça ainda que, através do programa Rede Cegonha, a rede de assistência às gestantes está sendo reorganizada para garantir o fluxo desde a primeira consulta na Unidade de Saúde, do pré-natal até o parto e atendimento durante a primeira infância. Uma das iniciativas que integram o programa é o Ambulatório de Gestantes de Alto Risco, em funcionamento já em Tramandaí, Estrela, Santo Ângelo e Ijuí, e em fase de implantação em mais de 20 municípios. O serviço oferece estrutura e acompanhamento necessários para evitar que gestantes de alto risco precisem se deslocar para grandes centros como Porto Alegre e macro Metropolitana.
Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações