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  • Roteiro de visitas para certificação orgânica é realizado no Noroeste gaúcho

    Ao longo dos meses de outubro e novembro, no Noroeste gaúcho, produtores que tiveram reconhecida a produção orgânica em suas propriedades estão recebendo visitas para a renovação do certificado de conformidade orgânica de seus produtos. O roteiro das visitas é realizado por integrantes do grupo Ecovida, composto por agricultores de grupos formais de orgânicos e técnicos da Emater/RS-Ascar e da Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (Arede). Os produtores que estão ingressando este ano, por sua vez, também serão visitados. A partir da visita, é realizada a avaliação e, posteriormente, encaminhada a documentação, com os pareceres para a obtenção do certificado de conformidade orgânica, que reconhece o produtor orgânico e dá garantias ao consumidor. Além da observação direta nas propriedades, é realizada reunião com todos os envolvidos no processo, onde são discutidos assuntos pertinentes à atividade e estabelecidas trocas de experiências entre os visitados, com avalição de todo o processo. Durante os encontros também são distribuídas as sementes orgânicas recebidas por meio do projeto Sementes Orgânicas para Núcleo Missões da Rede Ecovida, em parceria com o Grupo Estratégico De Gestão Socioambiental do Banrisul, que desenvolve o Programa Sementes 2015, bem como sementes desenvolvidas pela Embrapa. Propriedades visitadas A primeira visita foi realizada no dia 13 de outubro à agroindústria Doce Engenho, de propriedade de Ramão e Dalva Cerri, em Porto Xavier. A agroindústria de açúcar mascavo está legalizada há 12 anos e tem três anos de certificação de conformidade orgânica. “É gratificante transformar a cana-de-açúcar e esta atividade faz com que eu permaneça no meio rural. O filho havia saído para trabalhar na cidade e já faz oito anos que voltou para ajudar na propriedade”, destacou Ramão. No mesmo dia, ainda em Porto Xavier, foi realizada a visita à Agroindústria Fonte Agro Doces, de Ivanir Tadeu Engel e Rosane Weiland, localizada na Linha Nova. São 5,7 ha de cana-de-açúcar cultivada de forma orgânica, utilizada como matéria-prima para a produção de açúcar mascavo. No dia 20 de outubro foram realizadas visitas às propriedades de Grazieli Horn, em Porto Vera Cruz, onde são produzidas hortaliças, e de André Camargo, em Tucunduva, que produz frutas em sistema agroflorestal. No município de Dezesseis de Novembro, as visitas foram realizadas no dia 22/10. O casal Egídio e Elaine Sauressig, que contam com a ajuda do filho Ezequiel, produzem melado, rapadura e açúcar mascavo. Ainda em Dezesseis de Novembro, foram visitadas as propriedades de Olmiro Fenner, que produz olerícolas e cuja produção de physalis está em transição agroecológica, e de Aloisio e Rosália Sebastiany Pauli, que tiveram certificadas as olerícolas produzidas com o apoio do filho Alceu. No último dia 27, o roteiro em Santo Cristo percorreu as propriedades de Paulo Kreutz, que produz soja, trigo e frutas de forma orgânica, e de Ivo Bohn Gass e de Gilberto Junges, que apostam na produção de olerícolas também orgânicas. As propriedades de Ilse Rutke, que cultiva hortaliças, e de Arlindo Roth, que produz frutas cítricas, foram visitadas na última quinta-feira, dia 5, em Santa Rosa. Neste mesmo dia, foi visitada a propriedade de Isabel Moraes, em Três de Maio, que está recebendo orientações para encaminhar a documentação a fim de receber o certificado de conformidade orgânica e passar a integrar o grupo Natureza Limpa. Próximos passos O roteiro segue no dia 17 com visitas a produtores de Cândido Godói e de Cerro Largo, onde está sendo organizado um grupo de produção orgânica, além de Salvador das Missões, no dia 24. Produtores de Três de Maio, São José Inhacorá, Boa Vista do Buricá, Nova Candelária e Horizontina recebem a visita dos auditores no dia 26/11, e em Cerro Largo e Rolador, no dia 1º de dezembro. Na região, já são 39 famílias que receberam a certificação orgânica de seus produtos. Outros 32 agricultores familiares estão em processo de transição e 40 famílias em fase de organização de novos grupos de produção orgânica. “Muitas destas famílias que estão produzindo alimentos de forma orgânica fazem parte também da Chamada Pública da Agroeocologia e têm o acompanhamento técnico através da Assistência Técnica e Extensão Rural no município. Conforme dados do IBGE, em uma estimativa para 2015, a população dos 17 municípios envolvidos no projeto é de 260.810 habitantes, o que significa que a demanda por produção de alimentos saudáveis é crescente”, observa a tecnóloga em Desenvolvimento Rural da Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, Marita Minetto. Em torno de 100 pessoas estão engajadas nesta proposta de produção, entre agricultores familiares, técnicos da Emater/RS-Ascar, Arede, Embrapa, lideranças das cooperativas e demais entidades parceiras. Assessoria de Imprensa da Emater   Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações

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