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Atualizado em 30/11/2018 às 17:11
SAMU de Três Passos pode deixar de atender por falta de recursos
Prefeito diz que tem consegue manter serviços somente para mais 60 dias
Se não receber dinheiro do Estado nas próximas semanas, o prefeito de Três Passos, José Carlos Anziliero Amaral, avalia que não conseguirá manter o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) funcionando por mais de 60 dias. A crise se acentua desde 2014, quando começou a interrupção dos repasses. O Piratini deve R$ 1,9 milhão ao município de 24 mil habitantes da Região Noroeste.
— Não estamos recebendo por um serviço que foi pactuado e que estamos prestando à população. O Estado não colabora com a sua parte — queixa-se o prefeito.
Apenas para o Samu, os valores devidos desde outubro de 2014 somam R$ 127,9 mil. A ambulância da cidade atende ainda Bom Progresso, Tiradentes do Sul, Esperança do Sul, Sede Nova e Humaitá. O serviço faz, em média, 60 atendimentos por mês.
Além da falta de recursos, o valor contratualizado para o serviço é insuficiente. A diretora-administrativa do Hospital de Caridade de Três Passos, Paula de Paula Rodrigues, afirma que a operação do Samu tem déficit mensal de R$ 25 mil.
Segundo ela, desde 2011, a soma chega a R$ 241 mil. Com isso, o hospital não tem condições financeiras de manter o serviço:
— Não é que o hospital não quer, mas não temos mais condições de manter o Samu.
Com informações do clicrbs.com
