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Atualizado em 27/09/2015 às 11:51
SSP nega Força Nacional e diz que população pode agir em caso de violência
O secretário estadual da Segurança Pública (SSP), Wantuir Jacini, negou mais uma vez o pedido renovado pelo prefeito José Fortunati para a convocação da Força Nacional de Segurança. Ele ainda respaldou o a própria população a prender aqueles que cometem delitos. As declarações ocorrem após um dia violento na Vila Cruzeiro, zona Sul de Porto Alegre. “Concordo que a sociedade não tem esse preparo, no entanto, a lei permite que qualquer cidadão prenda em flagrante quem estiver cometendo crimes. A obrigação é da polícia, não estou dizendo que todo cidadão faça isso, mas a pessoas mais desprendidas que fizerem estão respaldadas pela lei. Melhor seria não atuar, mas se for inevitável, que atuem”, afirmou ele, em entrevista ao programa Conexão Guaíba, da Rádio Guaíba. Quanto ao pedido de Fortunati, Jacini acrescentou que o policiamento ostensivo deve ser realizado pela Brigada Militar. O dirigente ressaltou que a Força Nacional de Segurança somente deve ser solicitada para eventos fora da competência da BM. “Acontece que a Força Nacional tem 150 homens enquanto a Brigada Militar tem 3 mil. A Força Nacional pode ser empregada para questões específicas, como a necessidade de transferência de detentos de um presídio ou a desobstrução de uma rodovia, como aconteceu no início do ano”, afirmou, referindo-se aos protestos de caminhoneiros que resultou em diversas estradas federais bloqueadas. Novamente por meio do Twitter, Fortunati cobrou ação mais enérgica na questão da segurança e criticou o titular da SSP: “O secretário de Segurança afirma que eu não o procurei para falar sobre a Força Nacional. Eu falei com o governador, a quem ele é subordinado. Ou ele faz parte de uma república independente dentro do governo?”, escreveu. Apesar do déficit não há previsão de nomeações Com relação à nomeação de policiais civis e militares aprovados em concurso, o secretário disse que não existe previsão em função das medidas de contenção de gastos determinadas pelo governador. Atualmente a Brigada Militar tem apenas 17 mil soldados, quando precisaria contar com 33 mil. Fonte:Correio do Povo Claudemir da Rosa/Jornalismo-GCC