Tenente Portela - Escola realiza projeto sobre a cultura Afro-Brasileira

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenente Portela do Bairro São Francisco realizou durante os meses de outubro e novembro um projeto voltado à cultura Afro-Brasileira, tendo por objetivo promover a reflexão e a discussão a respeito da inserção da populaça negra na sociedade brasileira. Bem como, fazer com que os educandos pensem mais a respeito da importância dos afros descendentes na formação da nossa cultura e da própria nação, para que o preconceito racial que ainda existe em nossa sociedade, possa ficar cada vez mais no passado. As turmas do 6º ao 8º ano realizaram juntamente com a professora Cleci T. Brum da Silva, diversas atividades acerca do assunto, podendo destacar os seguintes conteúdos estudados: a localização do Continente Africano e a historia deste povo, dando ênfase à sua cultura; sua chegada ao Brasil como escravos, em suas diversas modalidades; foram também estudadas as diversas lutas ocorridas entre os negros no Brasil; assim como, acerca da Abolição da Escravatura. Após a compreensão dos conteúdos, houve a discussão sobre o racismo e os preconceitos ainda existentes em nossa sociedade, sendo confeccionados panfletos contendo frases de sensibilização relacionadas ao assunto e como culminância do mesmo, todas as turmas do turno da manhã distribuíram à comunidade. Como culminância deste projeto os alunos do 7º ano criaram uma musica (Rap), intitulada “Consciência Negra - CN”, a qual foi apresentada nas demais turmas. Vejamos: O negro e o preto são discriminados O negro e o preto são chicoteados Não sei por que isso são todos iguais Se tudo que faço é pela paz. Refrão: Uhul...Uhul...rá rá...consciência negra Uhul...Uhul...rá rá...consciência negra A paz e a vida, a Fé e o amor Por isso lutamos, não importa a cor Não discrimine o preto e nem o pobre Faça um gesto de paz e seja nobre. (Refrão) A discriminação não é passageira, Mas podemos terminar ela por inteira. Tudo neste mundo nós podemos ser capaz, Contra o racismo a gente pode lutar mais. A partir disso, podemos concluir que “O dia em paramos de nos preocupar com a consciência negra, amarela ou branca e nos preocuparmos com Consciência Humana, o racismo desaparece”. (Morgan Freeman).   Eduardo Nervis Krais/ Jornalismo - Grupo Chiru Comunicações