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Atualizado em 13/05/2016 às 09:10
Tenente Portela - Presidente do HSA convocou funcionários e imprensa para falar da situação da casa de saúde
Na manhã de ontem, 12 de maio, no dia do profissional de enfermagem, a presidente da associação hospitalar beneficente Santo Antônio, Mirna Braucks, convocou funcionários e a imprensa local e regional para um desabafo quanto a situação financeira enfrentada pela casa de saúde em função do não cumprimento dos compromissos do governo federal e estadual. Juntamente com o Prefeito Elido Balestrin, Vice-Prefeito Nelcindo Galli e Vereador Ibe Furini, a gestora confirmou uma dívida de R$ 9,2 milhões de reais do Hospital e as dificuldades em bancar a folha de pagamento dos funcionários, bem como os encargos patronais de INSS e FTGS. "Os hospitais não têm mais como manter as portas abertas! Todos estão no fundo do poço!", exclamou Mirna ao abrir seu discurso. Segundo ela, o governo do estado divulgou nota afirmando que repassaria recursos as associações hospitalares, entretanto este valor representa apenas R$ 800 mil, sendo que o Piratini deve cerca de R$ 6 milhões ao Santo Antônio. Mirna revelou que foi contraído empréstimo no valor de R$ 2,5 milhões com juros de 1,92% junto a Caixa Econômica Federal para pagar a folha de pagamento dos servidores. Aproveitando a deixa, ela parabenizou os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, pelo belo papel que vêm desempenhando e pela dedicação ao hospital mesmo em tempos difíceis economicamente. Para tentar amenizar a crise econômica, o hospital portelense, juntamente com outras casas de saúde regionais, e a parceria da prefeitura municipal, lançam uma campanha para arrecadação de alimentos, com o objetivo de incrementar as refeições dos pacientes e reduzir as compras de mantimentos. O prefeito Elido Balestrin salientou que o município de Tenente Portela está repassando os recursos que tem condições para o HSA, mesmo com a falta de R$ 1.160.399,90 não repassados pelos governos federal e estadual ao município. "Não é pedir esmola e sim o que é de direito. O governo deve explicações de aonde está sendo aplicado o valor dos impostos da população. Eles (governantes) sobem o ICMS, mas o repasse é o mesmo", desabafou o chefe do executivo. Assessoria de Imprensa Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações