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Atualizado em 11/02/2014 às 10:08
Treinador do Nacional está bem informado sobre o Grêmio
Há 50 dias no Nacional, Gerardo Pelusso passou pela primeira prova de fogo. Era fundamental obter a classificação na fase preliminar da Libertadores, garantida diante do Oriente Petroleiro. Agora, tem pela frente o “grupo da morte”. Na quinta-feira, o primeiro desafio é o Grêmio, e ele demonstra estar bem informado sobre seu adversário. Mesmo assim, não furtou-se de assumir o papel de entrevistador em vez de entrevistado ontem. Antes de responder sobre o seu time, foi ele quem questionou a reportagem do CP sobre o oponente. Com muito bom humor, Pelusso até brincou com as atrações turísticas de Porto Alegre. Desejava saber mais sobre os jovens que estão ganhando espaço. “De onde veio este Luan? Foi contratado ou já estava aí?”, indagou, primeiro. Outro nome, Jean Deretti, também despertava a sua curiosidade, se já estava no clube ou era novidade. Kleber também esteve na lista de perguntas: “Ele vai jogar?”. Ao ouvir que o Gladiador está machucado e vai ficar quatro semanas afastado dos gramados, respirou mais aliviado: “Ufa, para nós é muito bom”. Ele ainda tinha curiosidade sobre o estilo de jogo do rival. Só assim a entrevista pode voltar à sua normalidade. Pelusso está na sua oitava Libertadores, a sexta nas últimas oito edições. Tem experiência. Chegou duas vezes na semifinal, em 2009, com o próprio Nacional, e no ano seguinte, com a Universidad de Chile, sendo eliminado pelo Chivas. A missão, agora, é mais complexa pelo tempo de trabalho. “Estamos construindo a equipe. Chegaram alguns jogadores importantes para somar à base, mas tivemos a punição aos cinco jogadores que atrapalhou”, relatou o treinador. O time que está sendo reformulado conta com dois pilares essenciais nestes primeiros jogos de 2014: o goleiro Gustavo Munua e o centroavante Iván Alonso. “O Alonso foi goleador no Torneio Apertura no ano passado. Estamos tratando de formalizar o jogo para aproveitá-lo bem”, finaliza.