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Atualizado em 15/12/2015 às 11:50
Três Passos - Reconstituição da morte da mãe de Bernardo acontece hoje e amanhã
O dia em que Odilaine Uglione, mãe de Bernardo Uglione Boldrini, morreu será reproduzido pelo Instituto-geral de Perícias (IGP) a partir de versões contadas por 12 pessoas: 11 testemunhas e um investigado pelo suposto homicídio, o médico Leandro Boldrini, que era marido de Odilaine à época. Cada cena relatada será registrada em fotos, que depois vão compor o relatório da perícia. Dois peritos e um fotógrafo do IGP vão realizar o trabalho chamado Reprodução Simulada dos Fatos (RSF) na terça e quarta-feira, no prédio onde Boldrini mantinha sua clínica particular, no centro de Três Passos. A Justiça determinou isolamento total da região. A clínica, que funcionava no Centro Clínico São Mateus, foi fechada meses depois da prisão de Boldrini. Portanto, o local onde Odilaine foi baleada não existe mais com as mesmas características. Atualmente, funciona outro estabelecimento na salas (um consultório e uma antessala) que eram usadas por Boldrini. Ainda assim, o local será cenário de parte da reprodução simulada (também conhecida como reconstituição), pois a partir de fotos da época, peritos vão tentar adequar o local ao que era na data do fato. Outra sala do prédio, com características semelhantes às das salas de Boldrini será usada durante o trabalho pericial. As 12 pessoas que estiveram envolvidas com o fato, ocorrido em 10 de fevereiro de 2010, darão seus depoimentos aos peritos (tudo é gravado em áudio). Essas pessoas também já foram ouvidas pela polícia. Os depoimentos já prestados e outros materiais da investigação servem de base de estudo para os peritos que atuarão no caso. Depois de falar aos peritos, as testemunhas e o suspeito têm de reproduzir o que contaram, ou seja, mostrar detalhes das cenas que dizem ter presenciado. Essa etapa é toda fotografada. Cada um é ouvido e reproduz sua versão individualmente. Zero Hora Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações