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Publicado em 06/07/2019 às 12:25
Usina solar Boa Vista passa a operar com 100% da capacidade
Ametista do Sul será o próximo município a receber usinas solares da Creluz
Inaugurada há pouco mais de 2 anos, a Usina Solar Boa Vista, da Creluz, primeira usina solar do Rio Grande do Sul, passa a operar com sua capacidade máxima a partir de agora. São 2.448 placas solares, transformador de 750 kva, 15 inversores e um valor investido de R$ 6.334.000,00.
De acordo com o presidente da cooperativa de energia, Elemar Battisti, foram utilizados todos os espaços possíveis dentro da área da usina e agora ela está atuando com 100% de sua capacidade. “Essa fase B está sendo entregue, depois de 2,5 anos de experiência, onde conseguimos avaliar a importância dessa usina para a manutenção de um serviço de qualidade para o associado. Ela passa de Microgeração Distribuída para o mercado livre de energia o que vai gerar retornos de ICMS para o município de Boa Vista das Missões. Essa usina quase triplica de tamanho e a Creluz tem um orgulho enorme em entregar esse investimento para a comunidade, para os associados”, disse.
A geração estimada, anual da usina é de 1.200.00 kwh podendo fornecer energia para cerca de 640 residências, atuando em ciclo combinado entre energia solar e hidroelétrica. “Trouxemos para essa usina, o que há de mais moderno em tecnologia, possibilitando controle à distância e uma melhor eficiência energética”, salientou o presidente da Fockink, George Washington Vital da Silva, empresa que forneceu as placas solares para a usina.
Novos Investimentos
Dentre as novidades, pré-anunciadas pelo presidente da Creluz, está a construção de três novas usinas solares, em Ametista do Sul. “Há uma demanda muito grande de energia em Ametista do sul, devido aos garimpos, extração e lapidação das pedras e verificamos que as condições são tão boas quanto as aqui de Boa Vista. Lembro que fui questionado quando iniciamos a geração de energia e eu fechei 11 lojas. Neste ano, a cada loja fechada, teremos uma usina gerando energia”, salientou Battisti.
Com obras já iniciadas, a previsão é de terminar o projeto até o mês de novembro deste ano, para 1,5 Megawatts.
Também está em fase de construção, uma subestação de energia em Pinhal, que vai se chamar Subestação Pinhal Augusto Moro, em homenagem ao associado que era o proprietário da área. A estrutura, que deve ser finalizada até setembro de 2020, deve trazer mais confiabilidade no sistema, melhor qualidade na distribuição com menos falta de energia e uma maior disponibilidade de energia para a região.