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Atualizado em 23/02/2023 às 15:34
"Vacina Bivalente protege contra cepas da Ômicron", garante especialista
O imunizante tem este nome porque ela recebe um componente da cepa original do vírus (Wuhan) e mais um componente da variante Ômicron.
O Ministério da Saúde começou, na última semana, a distribuição de novas doses contra a Covid-19, chamada de Bivalente. O imunizante, conforme o Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações Juarez Cunha, tem este nome porque ela recebe um componente da cepa original do vírus (Wuhan) e mais um componente da variante Ômicron. Por isso o nome “bivalente”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão da Anvisa neste momento permite que as vacinas bivalentes sejam aplicadas no Brasil como dose de reforço na população acima de 12 anos, conforme etapas da campanha pré-definidas.
Assim, respeitando o esquema vacinal mencionado anteriormente, que começa pela população de alto risco, todos aqueles que receberam ao menos duas doses da vacina monovalente são elegíveis à administração do reforço com a bivalente.
Conforme Juarez Cunha, o intervalo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 4 meses. No Brasil, como a campanha de reforço com a 4ª dose entre idosos de 70 anos ou mais ocorreu há aproximadamente seis meses para os idosos, uma grande parte desta população já poderá receber o novo imunizante logo no início da campanha.
Na região da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde os municípios receberam os imunizantes. Após o período de distribuição para as pessoas com mais de 70 anos, as doses serão destinadas à pessoas portadoras de doenças graves.