Saúde
Publicado em 20/12/2021 às 08:58
Vacina: intervalo para dose de reforço passa a ser de 4 meses
A regra vale para quem já concluiu o esquema de vacinação com duas doses da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer
O Ministério da Saúde recomenda que, a partir desta segunda-feira, 20 de dezembro, o intervalo para a dose de reforço da vacina contra covid-19 seja de quatro meses e não cinco, como era até agora. A regra vale para quem já concluiu o esquema de vacinação com duas doses da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer.
Em uma rede social, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, escreveu que “a dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”. Queiroga informou que a portaria ministerial com a nova orientação será publicada também nesta segunda. E pediu que os brasileiros sigam o calendário de vacinação de suas cidades.
A terceira dose pode ser aplicada em qualquer pessoa maior de 18 anos e deve ser, preferencialmente, da Pfizer. Quem tomou a dose única da Janssen também deve tomar um reforço. Mas, atenção, porque, nesse caso, a regra é diferente: a segunda dose deve ser da própria Janssen e pode ser aplicada de dois a seis meses após a primeira.
Ainda sobre as vacinas contra covid-19, Marcelo Queiroga disse que o Ministério da Saúde deve anunciar no dia 5 de janeiro a decisão sobre a entrada de crianças de 5 a 11 anos no público a ser vacinado. Na próxima quarta-feira, dia 22, a Câmara Técnica Assessora de Imunizações vai abrir uma consulta pública sobre o assunto. E, no dia 4 de janeiro, a vacinação das crianças será tema de uma audiência pública. No dia seguinte será anunciada a decisão do ministério.
Na última quinta-feira, a Anvisa aprovou o uso pediátrico da vacina da Pfizer nessa faixa etária. A agência de vigilância sanitária ressaltou, no entanto, que a fórmula da vacina para crianças é diferente daquela usada em adultos. Ou seja, o Brasil não pode fazer uso pediátrico das doses que já chegaram ao país.
O contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer para o ano que vem já inclui a atualização da vacina para possíveis variantes que surjam, como é o caso da ômicron, e também para todas as faixas etárias que venham a ser incluídas no Programa Nacional de Imunizações.
*Com informações Agência Brasil