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  • Veja onde ocorrerão protestos dentro e fora do Brasil nos próximos dias

    De norte a sul do Brasil — e até em alguns pontos do Exterior —, os próximos dias serão marcados por manifestações que prometem movimentar as ruas e ambicionam mudar os rumos do país. As pautas são as mais variadas: vão desde a defesa da Petrobras até o impeachment de Dilma Rousseff, passando por direitos dos trabalhadores e reforma política. Em Porto Alegre, as movimentações começaram na última quinta-feira, com dois protestos no Centro. Apesar de terem percorrido trajetos paralelos quase no mesmo horário, dois grupos reivindicavam pautas diferentes. Um deles, articulado por diversos sindicatos, movimentos de esquerda, PSOL, PSTU e pelo DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), se concentrou no Paço Municipal, de onde seguiu até o Palácio Piratini para protestar contra os "ataques" dos governos Dilma, Sartori e Fortunati aos direitos dos trabalhadores. Com integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Via Campesina, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes (Ubes) e Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), o outro protesto saiu em defesa da Petrobras e da democracia em dois atos. O primeiro foi em frente à Refap, em Canoas. Ao longo da manhã, os manifestantes se concentraram no Largo Glênio Peres, de onde seguiram para a Praça da Matriz. No domingo, o foco será impeachment. Criado pela internet durante os protestos de junho de 2013, o Movimento Brasil Livre (MBL), marcado por pautas liberais, convoca um ato que deve ocorrer em mais de 50 cidades brasileiras, entre elas Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria e Eldorado do Sul. Também estão marcados atos em Boston (Estados Unidos), Londres (Inglaterra) e Sidney (Austrália). O grupo reivindica a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo e o fim da corrupção, mas rejeita a hipótese de intervenção militar, segundo os organizadores: — Teve gente que tentou se apropriar das nossas manifestações, que são democráticas, para defender um golpe militar. Somos contrários a quaisquer rupturas do processo democrático — assegura o cientista político Fábio Ostermann, um dos fundadores do MBL. Zero Hora Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações

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